segunda-feira, 3 de março de 2014

'12 anos de escravidão' é o primeiro filme de diretor negro a levar o Oscar
 

Britânico Steve McQueen, de 44 anos, fez apenas três longas-metragens.
Filme conta história real de negro livre

 
Se não conseguir abrir o Vídeo, clique no seguinte LINK:
 








O longa “12 anos de escravidão” ganhou o Oscar de melhor filme neste domingo (2) e fez do britânico Steve McQueen, de 44 anos, o primeiro cineasta negro a dirigir uma produção que venceu o principal prêmio de Hollywood.  Este é apenas seu terceiro longa-metragem. Antes, fez “Fome” (2008) e “Shame” (2011).
"Agradeço a todos que merecem não só sobreviver, mas viver. Dedico a todos que sofreram com a escravidão e ainda sofrem hoje", disse o diretor ao receber o prêmio.
A história de “12 anos de escravidão” é real. O drama histórico tem como protagonista Solomon Northup, negro e livre que em 1841 é sequestrado e transformado em escravo. Cópias do longa vão ser distribuídas em escolas públicas dos Estados Unidos a partir de setembro, juntamente com o livro que inspirou o filme, escrito pelo próprio Northup.
Steve McQueen ganha o Oscar de Melhor Filme por '12 anos de escravidão'. (Foto: REUTERS/Mario Anzuoni)Steve McQueen ganha o Oscar de Melhor Filme por
'12 anos de escravidão'. (Foto: REUTERS/Mario
Anzuoni)
A ideia da distribuição é coordenada pelo apresentador e ativista Montel Williams. Trata-se de uma parceria entre os produtores do filme, a editora do livro e a Nacional School Boards Association (NSBA).
“Acreditamos que oferecer aos estudantes das escolas públicas da América a oportunidade de testemunhar uma visão tão impiedosa dos males da escravidão é essencial para garantir que essa história nunca seja esquecida e que nunca se repita”, justificou o presidente da NSBA, David A. Pickler ao anunciar o projeto.
“Desde que li ’12 anos de escravidão’ pela primeira vez tinha o sonho de que esse livro fosse usado em escolas. Sou imensamente grato a Montel Williams e a National School Boards Association por transformar esse sonho em realidade e por compartilhar a história de Solomon Northup com a geração atual”, disse o diretor do filme, Steve McQueen.
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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

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  • sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

    RESUMO DOS JORNAIS DE HOJE, 14-02-2015 (SEXTA-FEIRA)
    14 de fevereiro de 2014
     
    Correio Braziliense

    Manchete: Chega de racismo
    O Cruzeiro enfrenta o Real Garcilaso, no Peru. Vinte minutos do segundo tempo. Tinga entra em campo. Nas arquibancadas, torcedores começam a insultar o jogador brasileiro, imitando sons e gestos de macaco. A atitude racista, na noite de quarta-feira, provocou uma onda de indignação mundo afora. Da presidente Dilma ao dirigente máximo da Fifa, passando por atletas famosos, todos repudiaram o preconceito. “Incrível como isso ainda existe no futebol”, protestou Ronaldinho Gaúcho, ídolo do Atlético-MG, maior rival do Cruzeiro. “#TamoJuntoTinga”, postou Neymar em rede social. O repúdio foi tão grande que pode até levar a Conmebol, organizadora da Libertadores, a uma punição inédita: a eliminação do time peruano do torneio. Sede da Copa de 2014, o Brasil estuda medidas para coibir atos como esse no Mundial. Mas, aqui, apesar de o racismo ser um crime inafiançável, reina a impunidade. Não há ninguém preso no país por ter cometido esse tipo de delito, superesportes. (Págs. 1 e 2 e 3)
    Síndico: Terceirização nos edifícios está ameaçada
    Decisão da justiça mantém a proibição da contratação indireta de porteiros e faxineiros para prédios residenciais e comerciais. Mais de 80% dos condomínios do DF utilizam esse tipo de mão de obra.
    (Págs. 1 e 24)
    Mais Médicos: Baixo salário dos cubanos será revisto
    Após denúncias de que os profissionais recebem menos de 10% do valor pago ao governo cubano, o Ministério da Saúde deve fixar entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil a quantia mínima do repasse. (Págs. 1 e 7)
    Black blocs: Difícil punição aos baderneiros
    Inquéritos sobre depredações nos protestos de 2013 têm apuração lenta. No Rio, o rapaz acusado de participar da morte de um cinegrafista reafirmou o vínculo entre grupos violentos e políticos. (Págs. 1 e 2 a 4)
    Marcha do MST: Ministro culpa PM por confronto
    Gilberto Carvalho responsabilizou a corporação pela violência que culminou com pelo menos 40 feridas, 30 deles policiais, na Praça dos Três Poderes. (Págs. 1 e 5)
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    Estado de Minas


    Manchete: Eu sou cruzeiro. Eu sou galo. Eu sou coelho. Eu nem gosto de futebol: Todos somos Tinga
    Ofensas racistas a jogador celeste provocam onda mundial de repúdio. Fifa quer punição a time peruano.

    Da cúpula do futebol, passando pela presidente Dilma, até jogadores de vários clubes, inclusive do rival Atlético, em menos de 24 horas formou-se uma corrente planetária em solidariedade a Tinga e em protesto contra as manifestações racistas dos peruanos dirigidas a ele no jogo Real Garcilaso x Cruzeiro, quarta-feira, pela Copa Libertadores. No Twitter, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, lembrou que o congresso da entidade aprovou resolução contra a discriminação no futebol, que deve ser levada a sério quando diz "basta”. A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) prometeu providências. O regulamento da Libertadores prevê punições severas ao clube cujos torcedores cometam agressões raciais, que vão da perda de mandos de campo, jogos com portões fechados, perda dos pontos até a eliminação do torneio.

    Sereno e bem articulado: conheça o jogador que se dispôs a trocar seus 12 títulos pelo fim do racismo • Peru tem grandes ídolos negros do futebol, dentro e fora do campo • OAB-MG pede campanha contra discriminação racial no clássico de domingo, no Independência. (Págs. 1 e Superesportes, capa e 3,4,5 e 8)
    Governo já conta com São Pedro
    Pela primeira vez desde o início da estiagem prolongada no Brasil, o Ministério de Minas e Energia condicionou a oferta de luz à situação climática e ao nível dos reservatórios. Com a escassez, empresas têm reduzido a produção para faturar com a venda do excedente de energia no mercado. (Págs. 1 e 10)
    Guerra fiscal: desonerações enxugam verbas para municípios (Págs. 1 e 4)


    Cinegrafista morto: jovem muda versão e agora acusa tatuador (Págs.1 e 6,7 e editorial, na 8)


    Fiscalização Brs que cortam Minas terão mais 121 radares (Págs.1 e 17)


    Educação: TJ autoriza junção de séries na rede estadual (Págs. 1 e 18)


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    Jornal do Commercio


    Manchete: Insegurança e outro sequestro na UFPE
    No segundo caso em menos de 15 dias, aluna foi levada de dentro do câmpus para ser assaltada. Iluminação fraca e falta de capinação facilitam investidas. Reitoria promete providências. (Págs. 1 cidades 5)
    Acusado muda versão e nega autoria do rojão
    Em depoimento, Caio Souza acusa o tatuador Fábio Raposo, também preso pela morte do cinegrafista. (Págs. 1 página 7)
    Dilma dá apoio ao jogador Tinga, vítima de racismo (Págs. 1 esportes 2)


    Empresa deve fornecer dados do IR este mês (Págs. 1 economia 1)


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    Zero Hora


    Manchete: Após protesto e confusão - Dilma promete assentar 30 mil famílias de sem-terra em 2014
    Manifestação que reuniu milhares de agricultores em Brasília na quarta e acabou em confronto forçou reunião da presidente com os líderes do MST. (Págs. 1, 17 e 43)

    Carolina Bahia: Rispidez no encontro (Pág. 1)
    No campo: Onda de calor traz prejuízos à produção
    Só na avicultura, perdas superam R$ 5,4 milhões com a morte de frangos. (Págs. 1 e Campo e Lavoura)
    Governo mudo tom: Racionamento sai de risco nulo para “baixíssimo”
    Cortes de energia fazem Planalto admitir possibilidade pela primeira vez. (Págs. 1 e 22)
    Litoral Norte: Pressão para melhorar qualidade do sinal 3G
    MPF pede explicações à Anatel e descobre não haver dados sobre serviço oferecido. (Págs. 1 e 20)
    Pela igualdade: Racismo contra Tinga reabre discussão sobre punições (Págs. 1 e Esportes)


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    Brasil Econômico


    Manchete: Comércio tem, em 10 anos, a pior venda e a maior inflação
    O varejo fechou 2013 com um alta de 4,3%, no pior desempenho do setor desde 2003. Entretanto, a receita cresceu 11,9% no período, devido ao aumento dos preços, principalmente dos alimentos. Economistas avaliam que o resultado reforça o consenso de que o modelo de crescimento via consumo está esgotado. A perspectiva para 2014 não é das mais animadoras, pois o setor terá menos dias úteis com a Copa. (Págs. 1, 4 e 5)
    Cartões serão arma do BB para manter lucro
    Ao anunciar o lucro recorde de R$ 15,8 bilhões em 2013, Aldemir Bendine, presidente do Banco do Brasil, deu sinal de onde podem sair receitas extraordinárias em 2014. “Teremos grandes novidades na área de cartões, que está muito agressiva”, disse ele. Parte do lucro histórico do ano passado foi obtido com o IPO da BB Seguridade. (Págs. 1 e 20)
    Porto do Açu, enfim, entra em operação
    Seis anos após seu início, projeto idealizado por Eike Batista inaugura em março duas fábricas de dutos submarinos da francesa Technip e da norueguesa NOV. (Págs. 1, 10 e 11)
    Orçamento: Mantega ainda discute valor do corte
    Em reuniões diárias, a equipe econômica debate o quanto será cortado das despesas em 2014 para garantir o superávit fiscal de 2% do PIB. O governo tem até o próximo dia 20 para decidir o montante. (Págs. 1 e 3)
    Vendas: Ganho de Via Varejo sobe 270%
    Divisão de eletrodomésticos do Grupo Pão de Açúcar e controladora das redes Casas Bahia e Pontofrio atribuiu o lucro líquido de R$ 1,175 bilhão à redução de custo operacional. (Págs. 1 e 12)

    quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014


    RESUMO DOS JORNAIS DE HOJE, 06-02-2014 (QUINTA-FEIRA)

     
    06 de fevereiro de 2014
    Correio Braziliense


    Manchete: O último crime do mensaleiro
    Preso na Itália com passaporte falso, Henrique Pizzolato tem dupla cidadania e dificilmente será extraditado para o Brasil.

    Condenado a 12 anos e 7 meses, o ex-diretor de Marketing do BB não respeitou nem a família para evitar a cadeia. Na fuga, planejada desde 2007, conforme mostrou o Correio na edição de domingo, ele usou documento (acima) com o nome do irmão Celso, falecido em 1978. Mas o petista deixou pistas no Aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, e foi localizado ontem pela Polícia Federal em Maranello, a 322km de Roma. A Procuradoria-Geral da República já deu início ao processo para que a Itália envie o criminoso de volta para o Brasil. Mas magistrados do STF e juristas acreditam que o pedido não será acatado. “É uma medida absolutamente inócua, porque se sabe por antecipação, com base na legislação italiana, qual será a resposta das autoridades daquele país", avalia o ministro Celso de Mello. (Págs. 1 e 2 a 4)

    Caso Battisti vai complicar a transferência (Págs. 1 e 3)


    Fugitivo tinha 15 mil euros no apartamento (Págs. 1 e 3)


    Patrimônio de Pizzolato era acima da renda (Págs. 1 e 4)


    Mais Médicos: Cubana que fugiu do Pará permanece livre
    Até o julgamento do pedido de refúgio permanente no Brasil, a médica Ramona Rodríguez pode transitar pelo país. (Págs. 1 e 6)
    Apagões começam pelos pobres
    É uma determinação às distribuidoras de energia elétrica: em caso de blecaute, a ordem é de cortar o fornecimento nas áreas de populações mais carentes e de proteger fábricas, prédios e hotéis. (Págs. 1 e 10 e 11)
    Supersalários: Decisão do STF pode reativar contracheques acima do teto (Págs. 1 e 14)


    Paulo Caffarelli será o executivo de Mantega (Págs. 1 e 13)


    ONU quer que vaticano expulse padres pedófilos (Págs. 1 e 18)


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    Estado de Minas


    Manchete: Evaporou
    Baixo nível das represas de hidrelétricas agrava risco de apagão

    O volume do lago de Três Marias é o menor já medido na primeira semana de fevereiro: apenas 26,6%, quando a média nesta época é de 96,2%. A água está 13,8 metros abaixo do que deveria. Com isso, a produção de energia ficou 37% abaixo da capacidade da usina. A situação é semelhante nas barragens de outras hidrelétricas de Minas e das regiões Sudeste e Centro-Oeste. E próxima à ocorrida em 2001, quando houve racionamento. Em contrapartida, devido ao forte calor, o consumo de eletricidade bate recordes no país. A sobrecarga no sistema aumenta a possibilidade de blecautes, como o que deixou 6 milhões de pessoas de 13 estados e Distrito Federal sem luz na quarta-feira, embora o governo minimize o problema, considerando-o pontual. Se não vier chuva em boa quantidade nos próximos dois meses, antes da estação seca, as termelétricas terão de funcionar a plena carga, encarecendo a conta para os consumidores.

    Rodízio de água pode ser prorrogado em Juiz de Fora. Copada garante oferta na grande BH. (Págs. 1 e 10 A 12)

    Cai o último mensaleiro
    Foragido, Henrique Pizzolato é preso na Itália

    Numa investigação conjunta com o Brasil, a polícia italiana encontrou o ex-diretor do Banco do Brasil, condenado a 12 anos e 7 meses de prisão, na cidade de Maranello, no Norte do país. Pizzolato, que havia fugido em setembro de 2013 pela Argentina, usava passaporte e outros documentos falsos em nome de seu irmão Celso, morto em 1978. O governo brasileiro pedirá sua extradição. (Págs. 1 e 3)

    Cubana que pediu asilo perderá visto
    Ramona Matos Rodriguez, que abandonou o programa Mais Médicos ficará sem visto de permanência nem licença para trabalhar como médica no Brasil, segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ela pediu refúgio para não voltar a seu país. (Págs. 1 e 9)
    Base do governo: Suposta saída de ministros evidencia divisão no PMDB (Págs. 1 e 2)


    Novo Jornal: MP investiga Marco Carone por lavagem de dinheiro (Págs. 1 e 8)


    Rodoanel de BH já tem data para começar (Págs. 1 e 21)


    Ranking aéreo: Pesquisa de satisfação feita em 15 aeroportos aponta Confins como o sexto melhor do país (Págs. 1 e 13)


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    Jornal do Commercio


    Manchete: Ação do FGTS vai valer para todos
    Justiça Federal no Rio Grande do Sul decide que julgamento sobre a correção do FGTS valerá para todo trabalhador com carteira assinada, e não apenas para quem ingressar com ações. (Págs. 1 e economia 1)
    Jarbas desiste de nova eleição para o Senado
    Além de anunciar a decisão, senador lançou Raul Henry para compor chapa majoritária ao governo. (Págs. 1 e 3)

    Médica cubana pede asilo aos Estados Unidos
    Integrante do Mais Médicos está refugiada na liderança do DEM na Câmara e diz não sentir medo. (Págs. 1 e 8 e 9)

    Mensalão: Henrique Pizzolato foi preso na Itália, onde estava foragido desde novembro. (Págs. 1 e 6)


    Sequência de erros no setor vai influir no reajuste da luz (Págs. 1 e economia 4)


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    Zero Hora


    Manchete: Mais consumo e menos chuva
    Sistema no limite aumenta o risco de novos apagões

    Reservatórios baixos e calor recorde elevam ameaça de cortes de energia como o ocorrido em 13 Estados na terça-feira. (Págs. 1 e 24)

    Mensalão: Foragido usou identidade de irmão morto
    Prisão de Henrique Pizzolato na Itália abre debate sobre extradição. (Págs. 1 e 12)
    Sem ônibus na capital: TCE antecipa votação sobre transporte
    Decisão prevista para o dia 12 ocorrerá hoje na tentativa de ajudar em solução para a greve.

    Pressão cria desgaste na paralisação.

    Em debate, o papel da polícia militar. (Págs. 1, 4 a 10 e 19)

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    Brasil Econômico


    Manchete: Metade dos projetos de transmissão está fora do prazo
    A lista de fiscalização de obras da Aneel mostra que 227 de 448 projetos de expansão e modernização da rede de energia do país estão em atraso. Licença ambiental, questões fundiárias e problemas de gestão são algumas das causas apontadas por técnicos do setor. A lentidão nos projetos é recorrente. Em 2004, a então ministra Dilma Rousseff já cobrava uma solução. (Págs. 1 e 3)
    Pizzolato é preso na Itália
    Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil condenado no processo do mensalão, usava passaporte do irmão morto. O Brasil vai pedir extradição, que pode ser negada, pois ele tem dupla nacionalidade. (Págs. 1 e 11)
    Máquinas agrícolas: Vendas caem 25 % no mês de janeiro
    Para Gilberto Zancope, presidente da Abimaq, apesar da supersafra, o resultado do setor este trimestre deve ser o pior dos últimos quatro anos, devido ao atraso na liberação de financiamentos pelo BNDES. (Págs. 1 e 4)
    Indexação da dívida: Mantega teme agência de risco
    Em reunião com lideranças no Senado, o ministro Guido Mantega alertou que o projeto para dívida dos estados e dos municípios pode contaminar a avaliação sobre o equilíbrio fiscal do país. (Págs. 1 e 5)
    Nadja Sampaio: Clientes de bancos sofrem com falta de informações e descaso (Págs. 1 e 15)

    sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

    Superávit primário do Governo Central somou R$ 75,1 bilhões em 2013

                    30/01/2014 15h30
    • Brasília
    Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco
    O esforço fiscal do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) encerrou 2013 em R$ 75,1 bilhões, 2,8% acima da meta reduzida de R$ 73 bilhões para o ano passado. A informação foi divulgada, há pouco, pelo Tesouro Nacional. O valor havia sido divulgado no último dia 2 pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, mas os números detalhados só foram apresentados hoje (30). Em dezembro, o superávit primeiro chegou a R$ 14,532 bilhões, o segundo melhor resultado da história para o mês.
    O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública e reduzir o endividamento do governo no médio e longo prazos. Considerando apenas os critérios do Tesouro Nacional, o esforço fiscal somou R$ 77,072 bilhões no ano passado. O montante de R$ 75,1 bilhões corresponde à metodologia aplicada pelo Banco Central, que é levada em conta pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e considera a variação do endividamento dos entes públicos.
    Os resultados fiscais dos estados e dos municípios só serão divulgados amanhã (31) pelo Banco Central. Originalmente, a meta de superávit primário do Governo Central correspondia a R$ 108,09 bilhões, mas o governo reduziu esse limite para R$ 73 bilhões para abrir espaço para o aumento dos gastos públicos e para as reduções de tributos usadas para estimular a economia no ano passado.
    Na comparação com 2012, quando o superávit primário havia atingido R$ 88,262 bilhões, o esforço fiscal no ano passado caiu 12,7%. Isso ocorreu porque, apesar do crescimento das receitas no ano passado, o governo aumentou os gastos em ritmo maior. Em 2013, as receitas líquidas subiram 12,5%, mas as despesas aumentaram 13,6%.
    O crescimento nos gastos foi puxado pelas despesas de custeio (manutenção da máquina pública), que subiram 20,7% em 2013. Isso representa aceleração na comparação com 2012, quando o custeio tinha crescido 16,2%. Por causa de acordos salariais que garantiram reajustes para parte do funcionalismo público, as despesas de pessoal também aceleraram, de crescimento de 3,8% em 2012 para expansão de 8,9% em 2013.
    Os investimentos federais, que englobam obras públicas e compra de equipamentos, também aumentaram, mas em velocidade menor: 6,4%. Esse crescimento representa desaceleração em relação a 2012, quando a expansão havia atingido 13%. Mesmo assim, os investimentos terminaram o ano passado em nível recorde: R$ 63,224 bilhões. Os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) totalizaram R$ 44,2 bilhões em 2013, com crescimento de 13,8% em relação a 2012.
    O superávit primário levemente acima da meta foi possível por causa de parcelamentos especiais que renderam R$ 21,8 bilhões em novembro e dezembro e fizeram a
    arrecadação federal reagir e encerrar 2013 com recorde. Multinacionais brasileiras, bancos e seguradoras abriram mão de questionamentos na Justiça e aderiram à renegociação de dívidas tributárias. Além disso, o governo reabriu o Refis da Crise, que permite o refinanciamento de débitos de qualquer contribuinte com a União, e arrecadou R$ 15 bilhões com a assinatura do Campo de Libra.

    segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

    América Latina realiza cúpula em Cuba sem convidar os EUA
    segunda-feira, 27 de janeiro de 2014 11:37 BRST
     
     
    Por Daniel Trotta HAVANA, 27 Jan (Reuters) - Governantes da América Latina e do Caribe vão se reunir em Cuba nesta semana para discutir comércio, paz e direitos humanos, em mais um sinal da disposição da região em se contrapor ao domínio dos Estados Unidos. A conferência de dois dias deve tratar de temas como as negociações de paz na Colômbia, pobreza no Haiti e direitos humanos. Ao todo, 33 países da região vão participar, incluindo a presidente Dilma Rousseff. Os EUA e o Canadá não foram convidados. Enquanto os governantes devem expressar a solidariedade com Cuba e talvez tentar um encontro com o ex-presidente Fidel Castro, dissidentes cubanos pró-direitos humanos na ilha comunista vão buscar chamar a atenção dos líderes e dos jornalistas presentes. Em eventos internacionais anteriores em Cuba, os dissidentes tentaram destacar as violações aos direitos humanos e a falta de democracia no único regime de partido único no Hemisfério Ocidental. Opositores do governo relataram durante o fim de semana que foram alertados pela polícia a não irem até o fórum em Havana e também disseram que ativistas foram temporariamente detidos. Entre os presos está José Ferrer, líder de um dos mais ativos grupos de oposição. A polícia prendeu Ferrer na sexta-feira e o soltou no domingo, segundo o grupo do qual ele faz parte. A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) teve a sua primeira cúpula no Chile no ano passado. O grupo foi estabelecido como rival da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Cúpula das Américas, dominadas pelos EUA, das quais Cuba não participa. Antes do começo oficial da reunião na terça-feira, Cuba e Brasil vão inaugurar o projeto de um porto no valor de 900 milhões de dólares, financiado principalmente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e construído pela Odebrecht.  

    terça-feira, 21 de janeiro de 2014

    PSB vai lançar candidato de faz-de-conta para satisfazer Marina Silva

    20/1/2014 13:15
    Por Antonio Lassance - do Rio de Janeiro

    Marina Silva
    Marina Silva

    Para engolir a vice de Eduardo Campos, Marina Silva terá que se contentar com uma candidatura de araque na emblemática disputa pelo Governo de São Paulo.
    Marina Silva cobrou de Eduardo Campos um preço para ser sua vice na chapa presidencial: que o PSB lance candidato a governador em São Paulo, abortando o apoio que já estava acertado à reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB).
    Ganhou, mas não levou. O PSB de São Paulo, sobre o qual Marina e sua Rede não têm qualquer peso, pretende lançar um candidato de araque.
    Alckmin foi comunicado dessa decisão por um emissário do PSB cujo nome não foi revelado. Mas sabe-se que o emissário fez serviço completo, explicando ao governador qual é o plano. O partido não se coligará ao tucano no primeiro turno, mas já sinalizará que, em um eventual segundo turno, apoiará Alckmin.
    O PSB se prepara para lançar uma candidatura que se confessa totalmente fajuta.
    De pronto se admite fora de um eventual segundo turno e ansioso por apoiar o atual governador, assim que puder. Não se sabe ao certo, mas Alckmin só pode ter encerrado a conversa com um “muito obrigado”.

    A intenção do PSB é arranjar um candidato a governador que não deve fazer sua própria campanha. Será um anticandidato. Tentará não roubar votos de Alckmin para também tentar contribuir ao máximo para diminuir as chances de segundo turno.
    O episódio, até o momento, foi o que mais atritou a combinação entre o PSB de Eduardo Campos e a Rede, grupo de Marina Silva. De uma só vez, o PSB vai satisfazer e desmoralizar a Rede.
    O PSB paulista é dominado pelos alckimistas e já tinha planos de ocupar a vice com o deputado federal Márcio França. Intenção frustrada, a ideia agora é ajudar Alckmin de outra maneira.
    A primeira opção da Rede, Luiza Erundina, está praticamente descartada. A própria Erundina não quer. A alternativa de Ricardo Young, do PPS, deve ser barrada pelo próprio PPS de S. Paulo, dominado por Roberto Freire, devoto fervoroso do PSDB paulista.
    De forma velada, há um veto do PSB à opção por Walter Feldman, ex-PSDB, obviamente não por sua relação com seu partido de origem – que mora no coração do PSB paulista -, e sim pela condição de Feldman como fiel escudeiro de Marina.
    Se a convenção estadual do PSB, que deve ocorrer no período de 10 a 30 de junho, escolher o nome do deputado Márcio França ao governo de São Paulo, o PSB estará brincando que tem candidato.
    França atuará como um pseudocandidato, mas será tratado pelos adversários como um candidato de mentirinha. Será uma enganação que jogará uma pá de cal na já ridicularizada pregação que Eduardo Campos e Marina Silva fazem por uma “nova política”.
    Ainda é possível que consigam demover Márcio França dessa intenção e que apareça uma solução alternativa. Nem Márcio, nem Erundina, nem Young, nem Feldman. Alguém provavelmente menos conhecido que qualquer um dos quatro. Alckmin, mais uma vez, dirá “muito obrigado”.
    Marina Silva deve saborear sua vitória antes que ela se evapore. Porém, como uma vitória de Pirro, vai lhe custar o alto preço de fazer sua Rede engolir a vice de Campos e de ter que fingir que tem candidato na emblemática disputa pelo Governo de São Paulo. Será então a hora, como dizia o poeta, de “fingir que é dor a dor que deveras sente”.
    Antonio Lassance é doutor em Ciência Política